Os dois títulos sui generis, aguçavam a curiosidade induzindo suas leituras desvendando seus significados. Foi o que procedi com elevo gratificante, fazendo-me retroagir no tempo e no espaço, reativando o arquivo de minha memoria reencontrando a Porto Velho bucólica cidadezinha atravessadas pelos igarapés de águas límpidas em busca do Rio Madeira em meio de exuberantes vegetação predominando os araçazeiros e as goiabeiras, prediletos de minhas excursões em companhia de meus colegas. Reencontro os protagonistas personagens dos causos, mexericos e boatos, bem como seus locais de encontros destacando-se entre os quais o Spique, o Capote com seu inseparável e plangente violão. O Bar do Canto famoso, frequentado pelos boêmios até a década de 1960.
Surpreende-me os epílogos, o primeiro um malandro egresso do seminário, engravida sua namorada uma japonesinha, seu pai um samurai, resolve mata-lo empunhando um sabre, ele escapa se apegando a um crucifixo de bronze e graça a intervenção da secretária do samurai. O segundo um jovem estudante e uma mulher de idade avançada moravam em quartos contíguos de um pardieiro, não se cumprimentavam até que numa noite ele a ouviu gritando foi verificar o que ocorria, era um vampiro o qual o enfrentou em renida luta. Ela se abrigou no quarto do estudante reaparecendo no corredor terminada a peleja. O morcego os fez amigos.
É empolgante lê os livros do Castiel, contendores de crônicas e poesias surpreendentes e agradáveis.