De conversas vazias, retirava-se cheio.

 

Ao lado do corpo, um bilhete do morto dizia: “Ninguém teve culpa, por quê?”.

 

Saber, ele sabia muito; porém não sabia o que fazer com o que sabia.

 

Quando a tão esperada chuva caiu, tudo havia florescido.

 

Odiava a velhice, por isso a matou antes de ela chegar.

Aprendeu a correr mais rápido quando perdeu suas duas pernas.

 

Venceu porque, entre os concorrentes, ninguém via mais do que ele no escuro.

 

Usava colete salva-vidas, sabia nadar, porém afogou-se num mar de rosas.

 

Transformava mentiras em verdade num passe de mágica.

 

Achou impossível estar vivo, por isso passou a viver como se morto estivesse.

 

Quando perdeu toda razão, tornou-se razoável.

 

Logo após matar o marido, a gorda comeu um bolo de chocolate inteiro.

 

Se tivesse deixado de fumar, não teria sido incriminado.

 

A falta de meios evitou seu fim.