O Sapo canta para o luar,
Dedilhando sua viola plangente,
Para a sapa conquistar,
Dedicando-lhe versos dolentes,
À sua beleza exaltar.
A sapa vaidosa exigente,
Impõe-lhe maior amor demostrar,
Pois suas trovas de afeto carente,
Não à seduz, fazendo se apaixonar.
O sapo magoado, chorando descontente,
Por nada mais lhe restar
Coloca a viola na consta pendente
Indo pra muito longe os seus versos cantar
*ABNAEL MACHADO DE LIMA
Profº. de História da Amazônia da Universidade Federal do Pará
Membro do Instituto Histórico e Geográfico/RO
Membro da Academia de letras de Rondônia - ACLER.
Abnael Machado
Membro do Instituto Geográfico de Rondônia